terça-feira, 7 de maio de 2019

Aluna Unopar conscientiza população santa-cruzense com projeto “Conscientizar e não calar”

Fotos: Ramire Lins

Edinaete Silva (22 anos), estudante de Serviço Social, na Unopar Santa Cruz do Capibaribe, realizou o projeto: “Conscientizar e não calar”, na Unidade de Pronto Atendimento (UPA24H). O projeto teve o objetivo de orientar e conscientizar a população usuária de serviços de saúde da instituição e mulheres vítimas de violência e foi executado durante o seu estágio obrigatório.

Motivar a denúncia contra qualquer tipo de violência contra a mulher, viabilizar informações de meios onde as mulheres ou a população possa realizar as denúncias, dar ênfase sobre as medidas de assistência a mulher vítima de violência e orientar a população a respeito da lei Maria da Penha; foram também, objetivos do projeto.

 “Em decorrência de alguns fatos que chegaram na UPA, que eu pude presenciar, isso me chamou muita atenção e por isso que eu fiz esse projeto, o “Conscientizar e Não Calar”, com referência a alguns casos de violência às mulheres que chegam na UPA”- disse Edinaete Silva

O projeto foi executado através da entrega de panfletos aos usuários e funcionários presentes na instituição. Os panfletos foram entregues na instituição e ficaram à disposição do Serviço Social da unidade. O público alvo foram os usuários dos serviços da UPA, em especial as mulheres, para que haja uma maior conscientização das mesmas tornando-as conhecedoras das políticas públicas de prevenção à violência, e da população atendida na instituição para que os mesmos tomem as medidas cabíveis e denunciem os agressores.


 “As mulheres precisam conhecer os dispositivos legais que existem, para a proteção e dignidade das mesmas, as mulheres precisam se sentir mais firmes, conscientes e conhecedoras dos seus direitos enquanto mulher, calar não é a opção” – acrescentou a Aluna Unopar

Foram elaborados panfletos referenciando a lei Maria da Penha e a importância da realização da denúncia. Durante o estágio, a aluna entregou os panfletos aos usuários que estavam em atendimento na unidade, os panfletos para que toda a população atendida na UPA, se tornem conhecedoras das formas para a realização das denúncias, e das medidas protetivas as quais dão maior proteção à mulher, enfatizando a lei Maria da Penha. Edinaete utilizou os conhecimentos adquiridos em sua formação, não só para cumprir o seu estágio, como também para exercer o seu papel de futura assistente social, que é auxiliar na garantia de acesso do cidadão às políticas públicas disponíveis.

Nenhum comentário:

Postar um comentário